25 de junho de 2010

Abraço de ler

Porque tempo é coisa que não me tem faltado e porque a vontade de voar tem sido mais que muita, mas tenho feito das tripas coração [imagem mental pouco bonita!] para manter os pés juntinhos ao solo, dei por mim a terminar todas as leituras pendentes! Sim, não há mais nenhum livro na estante que espere pelos meus olhinhos cansados [pelo menos, mais nenhum valha a pena!].

Agora quero um Livro que me acompanhe por mais umas semanas. Só até ás férias. Mas um Livro mesmo! Um daqueles que nos fazem sonhar os sonhos que bem poderiam ser nossos, que nos transportam como que por magia para terras desconhecidas, um daqueles que, no final, vai roubar-nos um suspiro depois do último beijo.

Sugestões?

22 de junho de 2010

Verão que sim!

Nada como sete bolas no fundo da baliza para que os menos atentos nem se apercebam que hoje é o dia maior do ano! Sim, começou o Verão!!!


E como o Verão vem acompanhado de tardes na esplanada, geladinhos saborosos, roupas curtas, corpos bronzeados, longas noites de festa, muito sol, pezinhos enterrados* na areia quente, arrepios salgados, gritinhos alegres de crianças e graúdos, sorrisos rasgados de orelha a orelha... isso é motivo para comemoração!

* E como estou a precisar!

8 de junho de 2010

Pela rua do já vou chega-se à terra do nunca

De autoria desconhecida, esta frase borbulha por todos os cantos da Internet, com maiores ou menores adaptações. Encontrei-a não sei quando e fiquei a mirá-la enquanto sorria. É que, de repente, uma singela frase era capaz de me fazer convencer que todos os tombos que dou, são muito bem dados, e todas as arranhadelas são benvindas. O meu ar de menina pacata e responsável esconde uma dose XXL de impulsividade, que corre atrás dos sonhos, até as pernas falharem.

Em ervilhinha, respondia frequentemente aos apelos da minha mãe com um "Já vou" e a resposta materna não tardava: "Não é já, é agora!" Às vezes, vinha o meu pai que acrescentava: " Não se deve deixar para amanhã o que se pode fazer hoje!" E eu voava a cumprir a minha obrigação!

E isto ficou gravado na memória e fez-me crescer a acreditar que quando queremos muito alguma coisa, não há tempo a perder!


Mas o que será melhor: ter a ousadia de correr atrás do que ser quer ou a sensatez de saber esperar pelo momento certo?