17 de agosto de 2010

Quem vai com muita sede ao pote...


Do dia de ontem, ficaram dois dedinhos lesionados (coisa pouca, vá!) e um músculo ressentido! Não, não me meti em aventuras radicais nem sequer qualquer actividade física! Em bom nome da verdade, arranquei um nadinha de pele de um dedo ao tentar abrir uma embalagem de um qualquer produto cosmético, na tentativa de não estragar as unhas! Horas depois, voltei a danificar um outro dedito, por causa de um outro creme-loção-hidratante-tonificante-reafirmante (...) ao tentar não partir... uma unha! Podem dizer que a vaidade é perigosa, ou como diria a minha amiga Desnorteada, é um monstro!! ;)

Como o dia ainda prometia, havia que lesionar mais qualquer coisita, até para ter suficiente matéria-prima para este post! Perante um delicioso e bem malandrinho arroz de tomate*, dei uma garfada fumegante e, voilà, língua queimada!

Hoje ando assim meia que dormente, "linguisticamente falando"... Com receio de comer seja o que for e com alguma perda do paladar...

Dei comigo a pensar:
coração arranhado é como língua queimada!

Fica-se com uma dor latente, que vai atenuando com o passar do tempo... Há quem se apresse numa nova colheita, ainda com o músculo arranhado e por restabelecer, acabando por provar isto e aquilo, mas sem grande sabor... Há quem espere que o tempo traga a cura, até restar só a sensação que algo que passou deixou marca... ficando o receio de provar seja o que for, não vá voltar a arranhar...

* Sim, porque gosto deles deliciosos e bem malandros!